Gestão e Atualização de Conteúdo

Oferecer conteúdo relevante e atualizado é a chave para que a Internet traga clientes qualificados para o seu mercado de atuação. Conteúdo de qualidade, informativo e interessante constrói um bom relacionamento com o seu cliente e facilita o processo de decisão de compra pelo seu produto e não pelo do concorrente.

E claro, não é preciso dizer que o conteúdo tem que ser ORIGINAL, ou seja, o velho copiar/colar de outro lugar na Internet não conta pontos para o Google e, pior ainda, não é tão cativante e pessoal e, por causa disso, não gera afinidade com o público que se deseja alcançar.

Conteúdo é a razão maior para que um site, perfil de Facebook, ou página do Youtube existam. Marketing Digital pode ter milhares de ferramentas e o Google pode apresentar trilhões de resultados de busca para uma única palavra pesquisada. A sua empresa pode ter os melhores e mais diversos produtos e serviços. Ela pode atender todas as necessidades dos clientes e oferecer a maior gama possível de soluções. Mas o que mantém o seu cliente conectado e o que move todas as decisões dele depois de um primeiro contato com a sua marca é o conteúdo.

Conteúdo é a base do Marketing Digital e, por que não dizer, conteúdo tem sido a base do desenvolvimento humano, das relações sociais e de toda a produção intelectual da humanidade.

É um erro acreditar que, pelo simples fato de fazermos uso do que existe de mais moderno em termos de ferramentas digitais, estamos realmente “atendendo” á verdadeira necessidade do consumidor. Essa mera obsessão tecnológica nos levaria ao que chamamos de “Miopia de Marketing”: Vende-se o produto em si, mas fica de lado a procura por uma solução para satisfazer a necessidade do consumidor. Isso se traduz na Internet toda vez que alguma empresa transforma as ferramentas digitais em um “produto em si mesmo”.

Quando um site, ou fan page do Facebook, deixa de ser um canal de comunicação para se tornar apenas um show pirotécnico de botões animados, esse site deixa de falar dos benefícios e informações relevantes a respeito de um produto ou serviço, pois o site em si vira algum tipo de produto tecnológico ou de entretenimento. Não podemos esquecer que o conteúdo é o que conta, não apenas a “forma” ou a embalagem que o enfeita.

É mediante conteúdo firme, interessante, informativo, persuasivo… Enfim, é através de conteúdo de qualidade que o consumidor começa a se sentir envolto de segurança e credibilidade, que facilitam o processo de decisão de compra e diminuem, e muito, a dissonância cognitiva.

Para quem não lembra o que é dissonância cognitiva, é aquela sensação ruim de que, talvez, o produto recém adquirido não seja exatamente o que se esperava dele, ou o que parecia ser quando foi mostrado na Internet. Se um site é bonitinho, mas não tem conteúdo, não há também como o cliente assegurar-se de que ele esteja fazendo uma boa escolha.

Nem é preciso mencionar o quanto o Senhor Google tem sido requisitado para que as pessoas pesquisem, comparem e se cerquem de informações (vindas de várias fontes) antes de fechar qualquer negócio. Falando em fontes, Aristóteles disse que “o homem é um ser social”, então, além de colher informações do Google, esse ser social precisa colher informações da sociedade, e é ai que entram as redes sociais. 

O homem precisa de respaldo e aprovação social para tomar as suas decisões. Essa aprovação geralmente é buscada nos grupos de afinidade, ou grupos sociais mais próximos; entre as pessoas de maior vínculo emocional e afetivo: família, parentes próximos e amigos de confiança. Todos eles estão conectados e unidos através das redes sociais.

A empresa que não fornece conteúdo para apoiar e respaldar uma decisão do cliente, corre o risco de que esse cliente vá buscar informação em outras fontes. Nem sempre o Google e a “rede social” (ou rede de influência de uma pessoa) concordam que o produto de determinada empresa seja uma boa escolha (mesmo que a empresa jure que é a melhor).

Aqui cabe o conceito de comunidade. A comunidade aparece em um site na forma de depoimentos de clientes REAIS, que expressam sua experiência positiva com a empresa e o produto. Aparece no Facebook, quando as pessoas compartilham e curtem coisas que consideram interessantes e que, pela força social, se espalham pela Internet. E aparece ainda no número de pessoas que assinam para receber uma newsletter, por acreditarem que o conteúdo possa suprir algo em suas necessidades por um serviço, produto ou informação.

Obviamente, a opinião do Google e a opinião do grupo de afinidade a que uma pessoa está inserida, têm juntos um peso muito maior do que a opinião de uma empresa sobre os produtos da própria empresa. Mas isso não impede que empresas conectadas à Internet, que enxergam a Internet como uma rede de pessoas (e não como uma mera ferramenta tecnológica), façam uso da ferramenta para mover o conteúdo (e as pessoas) a seu favor.

Vale lembrar a importância de se ter um Blog atrelado ao site de uma empresa. Imagine, por exemplo, o caso de uma empresa que presta serviços de consultoria jurídica para outras empresas. Ela precisa ter um blog com dicas, comentários sobre leis úteis para os negócios de seus clientes, novidades do mercado, enfim, informações atualizadas semanalmente que tragam vantagens para a empresa e para os clientes dela.

Para a empresa, uma das vantagens é o fato de que, por causa das atualizações frequentes, o site ficará sempre bem posicionado nos resultados do Google. Estando bem posicionado, receberá muito mais visitantes e, consequentemente, fechará muito mais negócios. Também, e principalmente, essa prestação gratuita de serviços ligados ao fornecimento de informação útil, gera confiança e nutre o relacionamento com os clientes. Para o cliente, ele saberá aonde encontrar conteúdo confiável para assuntos de seu interesse e perceberá de forma mais tangível o Know How da empresa, assim, por causa do valor agregado a ela, eventualmente comprará e indicará a outros o seu serviço.

 

Para reforçar a importância do conteúdo em sua estratégia de Marketing, recomendamos leitura revelante sobre o  Comportamento de Compra do Usuário de Internet